A minha experiência pedagógica e o acompanhamento contínuo junto aos meus alunos que quase sempre ficam como amigos, compreendendo a razão da minha exigência em diferentes etapas da sua vida, permite-me desencadear alguma preocupação com aqueles que são vítimas de ideais familiares, não respeitando os louváveis traços de personalidade do adolescente que em casa tem: responsável, autónomo, educado, com prazer pelas diferentes áreas do saber, ...
As conquistas académicas do adolescentes (ou criança) são vitórias suas e não troféus a divulgar por toda a família, como se de um novo software se tratasse. É necessário transmitir segurança ao menor, não o tornar egocêntrico e prepará-lo para eventuais falhas/quedas nos momentos de avaliação. Recordo o meu teste de Português, no 8º ano, o segundo do 1º período... Cheio de febre, não conseguia ler mais do que o primeiro parágrafo. Ainda recordo "o puto dos olhos cor de latão", ficando a pensar se estes eram da cor dos meus ou de azul mais acentuado. Não conseguia percorrer o texto, lendo-o. Quanto mais compreendê-lo acompanhado da febre que não cessava... Olhei a professora mas o seu ar altivo e tão distante impediu-me de dizer que estava doente. Por outro lado, e porque nunca tinha passado por esta situação, tremia sem saber qual seria a reação do meu pai: bater-me-ia por eu nada dizer à professora ou por baixar a nota? Bater-me-ia por uma nota, estando eu no 8º ano? Contudo, em causa nunca esteve a comparação da minha nota com a de qualquer colega ou a leviana divulgação familiar/ na vizinhança/ entre amigos do meu desempenho. Em jogo estava o meu eu como ser individual integrado numa sociedade! Muitas são as vezes em que os alunos desabafam que por uma nota mais baixa (e entenda-se, em termos percentuais, superior a 85%, na maioria dos casos), os pais deixam de lhes falar, conduzindo-os a uma angustia não compreendida. Outros, na véspera das provas, são obrigados a frequentar sessões intensivas de "esclarecimentos de dúvidas", pagas à hora, sem importar o método pelo qual se produz um resultado excelente (não um excelente aluno, entenda-se!)... . No percurso do bom aluno, as quedas são importantes quando transformadas em momentos de reflexão ou metacognição. Afinal, aprendemos a caminhar sem cair, constantemente protegidos pelos nossos progenitores? Desta forma, é de todo importante que valorizem a criança/adolescente enquanto ser individual, com personalidade, potencialidades e dificuldades - alguém único mas que não está num podium (há sempre alguém melhor!). Há que evitar que nela se desencadeie precocemente a ansiedade (saliento que esta, ao contrário da depressão, não tem, até ao momento, cura!) e a intolerância. Promova as atividades em pares/ cooperativas e de solidariedade. Também a atividade física é de extrema importância bem como o acesso ao mundo real, daqueles que sofrem, da natureza, da saúde, da história, da arte, ... Para finalizar, promova a competição saudável ("Hum... Quero ver qual dos dois sabe mais de potências neste teste!"). São só vantagens! Prof Paulo Vasco Pereira - Lic. em Profs do EB - MAT/CN (ESEV) Pós-graduado em Ed. Especial pela UC - Pólo regional das Beiras
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Lê o artigo aqui. E a notícia original, no The Thelegraph, em anexo.
Para a tua aula de ciências naturais ou até mesmo para com os teus pais leres, clica aqui. Menino chinês teve que ser sujeito a uma cirurgia para retirar o feto parasita do irmão que se estava a desenvolver no seu estômago. Xiao Feng, da província de Huaxi, já tinha dificuldades em respirar. Quando os pais do menino o levaram ao hospital, os médicos fizeram exames de raios-X e uma ressonância magnética, diagnosticando depois o que chamaram de "gravidez".
O feto do irmão parasita tinha mais de 20 centímetros, tinha a espinha desenvolvida, assim como dedos nas mãos e nos pés. Tinha crescido tanto que ocupava dois terços do estômago de Xiao Feng e, segundo os médicos, teria acabado por matar o irmão caso não tivesse sido retirado. A notícia foi divulgada pelo jornal Kwong Wah Yit Poh, sendo traduzida pelo site do 'The Inquisitr', a partir do qual se espalhou pelos media ocidentais. Para uma criança de tenra idade, deitar tarde ou quebrar as rotinas da hora de dormir pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro, segundo um estudo divulgado pela BBC.
As conclusões sobre os padrões de sono no cérebro das crianças são de um estudo realizado no Reino Unido em mais de 11 mil crianças de sete anos. As crianças que não tinham uma hora regular para dormir ou que iam para a cama depois das 21.00 apresentavam menos capacidade para resolver problemas de matemática e de leitura. Foram reunidos dados sobre crianças com idades de três, cinco e sete anos e concluiu-se que a sua aprendizagem estava relacionada com os hábitos de sono. As crianças que apresentavam as piores horas de ir para a cama na sua maioria tinham três anos, onde uma em cada cinco tinha diferentes horas de ir para a cama. Com a idade de sete anos, mais de metade das crianças tinha um horário regular de ir para a cama entre as 19:30 e as 20:30. A falta de sono pode perturbar os ritmos naturais do corpo e prejudicar o desenvolvimento cognitivo e forma como o cérebro aprende novas informações, segundo os autores do estudo. Os investigadores, liderados por Amanda Sacker da Universidade College London, afirma que possivelmente a inconsistência na hora de ir dormir estava associada configurações familiares caóticas e era isso, mas do que o sono interrompido, que tinha mais impacto sobre o desempenho cognitivo das crianças. O estudo foi publicado no Journal of Epidemiology and Community Health. Artigo extraído de Noitadas podem prejudicar o desenvolvimento do cérebro, em 13/07/2013 às 20h.23min. Escrito por Paula Mourato, em 9 de julho, no DN Ciência. Lê e reflete com os teus pais acerca da seguinte notícia do JN
Uma descoberta realizada por um português! Como tal, tendo por referência tantos casos de sucesso nos membros da nossa nacionalidade, por que não investes também nos estudos? Podes ser o próximo...
Na "Visão Júnior" foi publicado o artigo "Como estudar melhor". Não podes deixar de o ler. Se puderes, compra a revista e lê todas as sugestões. De seguida, deixo-te cópia do artigo publicado online, extraído hoje às vinte e uma horas e nove minutos, do endereço indicado no final desta publicação e da autoria de Patrícia das Neves. " Não há regras rígidas para um estudo com sucesso. Sozinho ou acompanhado, em casa ou na rua, com ou sem música, são variáveis que deves experimentar e perceber o que resulta melhor contigo. Artigo publicado na revista Ciência Hoje, cuja leitura merece a nossa reflexão.
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